sábado, 21 de maio de 2011

As ideias de quem quer comandar a Ufes


Quatro dos que estão na corrida pelo cargo
afirmaram o que pretendem realizar, se eleitos
19/05/2011 - 22h59 - Atualizado em 19/05/2011 - 22h59
A Gazeta
Carla Nascimento
cnascimento@redegazeta.com.br
A eleição para o cargo de reitor da Universidade Federal do Espírito Santo
(Ufes)  promete ser uma das mais disputadas dos últimos anos.
São pelo menos seis pré-candidatos já declarados,
entre eles a primeira mulher a pleitear a função,
e 22 mil eleitores entre estudantes, professores e outros servidores.
A quantidade de votos é quase o dobro da necessária para eleger
um deputado, por exemplo.

O escolhido vai administrar um orçamento de aproximadamente
R$ 485 milhões por ano, incluindo a folha de pagamento.
O eleito pode optar entre receber uma gratificação de R$ 6 mil
por mês ou por manter o salário e mais 40% desse valor.

Entre as propostas estão a utilização da experiência profissional
e a formação técnica como bônus no vestibular de alguns cursos,
a construção de prédios de moradia estudantil e uma espécie
de condomínio de salas de aula e até a organização
em três universidades, com dois campi além dos existentes.

Embora as chapas oficialmente não estejam formadas,
a maioria dos pré-candidatos já se mobiliza
e possui até candidato a vice-reitor.
Há quem tenha sala alugada para o comitê de campanha,
site oficial e nome do movimento.

Todos os concorrentes ocupam papel de destaque na instituição.
O professor José Eduardo Macedo Pezzopane, por exemplo,
deixou ontem o cargo de pró-reitor de Planejamento.
Já Antônio Carlos Moraes vai colocar o cargo de secretário
de Inclusão Social à disposição nos próximos dias.
Armando Biondo Filho é diretor do Centro de Ciências Exatas;
Sônia Dalcomuni é chefe do Departamento de Gemologia;
Reinaldo Centoducatte exerce o cargo de reitor, interinamente;
e Sebastião Pimentel, que pediu exoneração da
Pró-reitoria de Graduação.

Dois candidatos preferiram não adiantar planos

Dois pré-candidatos à reitoria da Ufes foram procurados,
mas não atenderam às ligações de A GAZETA.
Reinaldo Centoducatte e Sebastião Pimentel preferem oficializar
a candidatura para se pronunciar, de acordo com a assessoria
de comunicação da Ufes.
A comissão eleitoral deve propor até o dia 27 as normas
e o calendário da eleição.

Concorrentes e propostas
Conheça quatro dos candidatos e veja o que eles pensam


Antônio Carlos Moraes foto: Carlos Alberto da Silva
Vice: Ainda não definido
Vestibular: Defende o Enem, mas com liberdade
para os cursos escolherem a 2ª etapa. Propõe um bônus
para técnicos com experiência que tentem cursos na área de formação.
Cotas: É pela continuidade
Moradia estudantil: Construção nos três campi
Administração: Reforma no estatuto e regimento geral
para descentralização do orçamento e criação de órgãos,
como o Núcleo de Acessibilidade
Segurança: Quer melhoria da iluminação e da ocupação dos campi,
mais tecnologia e formação de seguranças


José Eduardo Pezzopane foto: Divulgação
Vice: Edebrande Cavaliere
Vestibular: Propõe o fim da sobra de vagas.
Para isso, deve dar autonomia aos centros
para escolher o tipo de vestibular por curso
Cotas: Vai passar por avaliação,
mas o número de vagas não deve cair
Moradia estudantil: Propõe a construção, começando pelo interior
Administração: Melhoria na gestão e criação
da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas e Assistência Estudantil
Segurança: Investimento amplo


Sonia Maria Dalcomuni foto: Gildo Loyola
Vice: Marcos Thadeu Orlando
Vestibular: Manutenção do modelo adotado,
com aumento gradual do número de vagas
Cotas: É a favor, mas as considera algo provisório
Moradia estudantil: Defende a construção,
mas com regras para a utilização
Administração: Quer modernizar o sistema de informações,
reformar o estatuto e criar três universidades:
o campus de Goiabeiras seria a central.
E seriam criados mais dois campi
Segurança: Melhoria na iluminação
e investimentos em câmeras e guardas


foto: Divulgação
Armando Biondo Filho
Vice: João Luiz Calmon Nogueira da Gama
Vestibular: Propõe a discussão do modelo
para saber por que sobram vagas
Cotas: Mantidas, mas passarão por avaliação
Moradia estudantil: Até a construção,
defende o pagamento de auxílio-moradia
Administração: Quer desburocratizar o sistema,
dar mais autonomia aos setores e mais transparência
na aplicação do orçamento
Segurança: Defende a pessoal e não só patrimonial.
Quer acompanhar o registro de entrada e saída
nos campi e é contra a segurança armada

Os que eleitores esperam do novo reitor
"Acho que o reitor deve voltar os olhos para a estrutura da Ufes.
Isso vai desde o que é oferecido a cada curso
até as condições físicas da universidade.
Quando chove, por exemplo, o campus fica intransitável.
Também é preciso que haja mais comunicação entre os cursos"
- Rafaela Drumond, 22, aluna do 7º período de Letras
"É preciso dar mais atenção aos cursos de pós-graduação.
O Centro de Ciências Humanas e Naturais, por exemplo,
sente a necessidade de um novo prédio para pesquisa.
Ainda nessa área, falta funcionário" - Alexsandro Meireles,
Professor e coordenador da pós-graduação em Linguística

"A Ufes tem crescido muito, e falta estrutura
acompanhar esse desenvolvimento.
Praticamente todos os prédios antigos precisam de reparos grandes.
Outro problema é a segurança" - Robson Barros,
Secretário-executivo do curso de Comunicação Social

Fonte: Gazeta OnLine
site 
http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/05/noticias/a_gazeta/dia_a_dia/856318-as-ideias-de-quem-quer-comandar-a-ufes.html

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Sistema de Gerenciamento de Projetos Lançado como Software

O Portal do Software Público alcança sua solução de número 50. O sistema GP-Web foi desenvolvido pelo capitão Reinert do 3o Batalhão de Comunicações do Exército. O software foi lançado na PROCERGS, no último dia 04/05, na cidade de Porto Alegre. O sistema possui um módulo de gerenciamento de projetos e práticas de gestão integrado ao módulo de tramitação interna de mensagens e documentos protocolados, o que o torna uma das ferramentas mais robustas disponíveis no mercado.

O GP-WEB foi desenvolvido em PHP e Javascript com o banco de dados MySQL e funciona em qualquer navegador web, inclusive por celular. A solução também conta com uma ferramenta para criação e envio de documentos e possibilita que o documento seja acompanhado pela agenda de trabalho.

O lançamento contou com a presença do coordenador do Portal SPB Corinto Meffe e do diretor-presidente da PROCERGS, Carlson Aquistapasse, que destacou a qualidade do GP-WEB. A solução poderá servir para uso interno na PROCERGS e também para oferta de serviços pela empresa, afirmou Aquistapasse.

Para os participantes do Portal SPB a solução pode ser baixada diretamente pelo
endereço http://www.softwarepublico.gov.br/ver-comunidade?community_id=31574974

O GP-WEB é composto pelos seguintes módulos integrados:

Correio corporativo: assinatura eletrônica, criptografia, aviso de leitura, controle de agenda;

Criação e envio de documentos: ambiente de formatação de conteúdos, inclusive contando com inserção de imagens, gerencia o envio dos documentos e acompanha o caminho do documento, tal como o software público SPED, entretanto de forma mais fácil e flexível;

Gerenciamento de projetos: completo, inclusive podendo importar do MS Project e Dot Project, contendo também WBS;

Gestão da Excelência: controle de indicadores, práticas de gestão,relatório de gestão, com as réguas de 250, 500 e 1000 pontos do Gov. Federal (PQGF) e da Fundação Nacional da Qualidade, assim como a régua de 500 pontos do Exército;

Agenda coletiva: lista de atividades a realizar, integrada ao demais módulos, com funcionalidades semelhantes ao Lotus Notes e Google Agenda, com integração com o módulo de documentos.


Fonte: Portal do Software Público Brasileiro
site http://www.softwarepublico.gov.br/

Projeto da Conferência Nacional de Arquivos está em Consulta Pública

O Comitê de Elaboração do projeto para realização da I Conferência Nacional de Arquivos - CNARQ, instituído pela Portaria MJ nº 227, de 4 de março de 2011, publicada no DOU do dia 9 do mesmo mês, entregou ao Ministro de Estado da Justiça, José Eduardo Cardozo, em cerimônia realizada no dia 17 de maio na Sede do Arquivo Nacional no Rio de Janeiro, o Projeto da 1ª CNARQ, precedida de Conferências Regionais.
Por determinação do Ministro Justiça, o CONARQ põe em consulta pública o projeto da 1ª CNARQ. As sugestões da Comunidade deverão ser enviadas, até a data de 3 de junho às 17 horas, para o e-mail: cnarq-consultapublica@arquivonacional.gov.br  
Após a consolidação das sugestões recebidas, o Plenário do CONARQ, discutirá a versão final do Projeto para homologação e envio ao Ministro de Estado da Justiça para sua aprovação e providências junto ao Ministério da Justiça para sua realização.

Fonte: CONARQ

sábado, 14 de maio de 2011

Vídeo eleição 2007 para Reitor da UFES


Vídeo que acompanhou o dia da eleição 2007 para a Reitoria da Ufes, eleição esta que teve apenas um candidato.

Vaga para Arquivista

Cargo: Arquivista -efetivo
Desejável Ensino superior completo em Arquivologia ou áreas afins.
Desejável experiência com classificação e descrição de documentos; operacionalizar sistemas de gestão eletrônica de documentos – GED; executar atividades de gestão de usuários e de permissões em sistemas – GED; digitar e conferir expedientes; aplicar treinamentos referentes a noções técnicas de arquivo (conceitos e princípios; utilização do Plano de Classificação e Tabela de Temporalidade da Instituição; métodos para arquivamento de documentos e preservação e conservação de documentos; utilização de sistemas de GED e aplicação de normas e procedimentos referentes à gestão de documentos; de editoração de correspondências oficiais; de operacionalização de sistemas de gestão eletrônica de documentos – GED da instituição.
salário + benefício clt 
Encaminhar curriculo, com a pretenção salarial, para:
Jurema Coutinho

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Interpol divulga obras de arte mais procuradas no mundo

Foto:site iphan


Duas vezes por ano a Divisão de repressão a crimes contra o Meio Ambiente e o Patrimônio Histórico(DMAPH) da Polícia Federal e a Interpol divulgam as obras de arte mais procuradas no mundo.


Informações 

Polícia Federal 
SCS Quadra 02 - Edifício Serra Dourada – 4 Andar
Brasília – DF
CEP: 70.300-902
Telefones: (61) 3321-8487 – 3321-8321
Fax: (61) 3321-2646
E-mail: interpol@dpf.gov.br
Fonte: DMAPH


Fonte: site oficial IPHAN

I Congresso Brasileiro de Paleografia e Diplomática - Alojamento para Estudantes











A Organização do I Congresso Brasileiro de Paleografia e Diplomática está viabilizando junto a parceiros alojamento para estudantes.


Leia Mais

Aproveite os preços promocionais e inscreva-se já. Você não vai querer ficar fora desta. 


Fonte: ICBPD - site oficial

Eleições para Reitor da UFES sai na GAZETA

Precisamos ficar atentos ao fato do uso de poder econômico nesta eleição da UFES, pois como publicado no jornal  Bete Rodrigues será a marqueteira de Reinaldo Centoducatte e sabemos muito bem o que isso quer dizer!

Pezzopane entrega carta de demissão a Reitor da Ufes

O professor Eduardo Pezzopane entregou, ao Reitor da Ufes, a sua carta de demissão do cargo de Pró-Reitor de Planejamento. Nela, lista as suas realizações, mostra-se preocupado com alguns problemas da expansão universitária e declara que se dedicará agora à construção coletiva da sua plataforma eleitoral.
Fonte: Blog Oficial do Pezzopane

terça-feira, 10 de maio de 2011

III SBA – Simpósio Baiano de Arquivologia

O SBA – Simpósio Baiano de Arquivologia já faz parte do calendário da comunidade arquivística baiana, ocorrendo bianualmente e congregando as pesquisas e experiências profissionais baianas em um evento que permite a divulgação dessas iniciativas.

Em 2011 o SBA terá sua terceira edição e esperamos ampliar o número de participantes em relação ao evento anterior.
Serão reunidas na página do site oficial as informações referentes a esse interessante evento dos estudantes, profissionais, instituições e empreendimentos de Arquivologia na Bahia.
TEMA
  • POLÍTICAS ARQUIVÍSTICAS NA BAHIA E NO BRASIL
DATA E LOCAL

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Bacharelado de Arquivologia da UEPB se destaca pelo expressivo índice de estudantes inseridos no mercado de trabalho

Pioneiro no Estado, o Bacharelado em Arquivologia da Universidade Estadual da Paraíba foi criado em 2006 e desde então tem suprido um demanda cada dia maior nas empresas públicas e privadas, que recebem os alunos oriundos do curso da UEPB seja através de contração direta ou por aprovação em concursos. Além do envolvimento em grupos de pesquisa, projetos de extensão e programas de monitoria, o aluno de Arquivologia da UEPB tem contato com a prática profissional desde cedo.

Site da notíca http://www.planetauniversitario.com/index.php?option=com_content&view=article&id=21577:bacharelado-de-arquivologia-da-uepb-se-destaca-pelo-expressivo-indice-de-estudantes-inseridos-no-mercado-de-trabalho&catid=27:notas-do-campus&Itemid=73

Fonte: Planeta Universitário

IV Seminário em Ciência da Informação - SECIN


O Seminário em Ciência da Informação está em sua quarta edição e tem como objetivo oportunizar aos profissionais da área de Ciência da Informação e áreas correlatas o compartilhamento de informação e conhecimento.
26, 27 e 28 de Setembro de 2011
Tema Geral: Ciência da Informação: Ambientes e Práticas na Contemporaneidade
Subtemas:
1 - Memória e Responsabilidade Social;
2 - Organização e Representação da Informação e do Conhecimento;
3 - Gestão da Informação e do Conhecimento nas Organizações Contemporâneas;
4 - Ambientes Digitais.
 
O site do SECIN é http://www.uel.br/eventos/secin/ocs/

Fonte: Universidade Estadual de Londrina

Eleição para reitor UFES: conselhos escolhem comissão eleitoral

Os três conselhos superiores da Ufes – Universitário; Ensino, Pesquisa e Extensão; e Curadores – reunidos em sessão conjunta nesta sexta-feira, dia 6, escolheram a comissão eleitoral que vai conduzir o processo de consulta à comunidade universitária, para a escolha do futuro reitor e vice-reitor. Uma nova sessão conjunta será realizada no dia 19 de maio.
Foram escolhidos para a comissão eleitoral os professores Carlos Alberto Redins, do Conselho Universitário (CUn); Heliana Soneghet Pacheco, do Conselho e Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe); e Eustáquio Vinicius Ribeiro de Castro, do Conselho de Curadores (CCur).
Também integram a comissão os servidores técnicos Joselanda Soares da Silva, do CUn; Renan Teixeira de Souza, do Cepe; e Marcos Antônio Belmiro, do CCur. Também participam os estudantes Vitor César Zille Noronha, do CUn; Noelle da Silva, do Cepe; e Marcello França Furtado, do CCur.
Até o próximo dia 12 serão indicados para também compor a comissão os representantes das entidades representativas dos três segmentos da Universidade: a Associação dos Docentes (Adufes), o Sindicato dos Trabalhadores (Sintufes), e o Diretório Central dos Estudantes (DCE).

Confira a matéria no site da UFES http://portal.ufes.br/node/1804

Fonte: UFES

quinta-feira, 31 de março de 2011

NOTA DE FALECIMENTO - DEPARTAMENTO DE ARQUIVOLOGIA

NOTA DE FALECIMENTO - DEPARTAMENTO DE ARQUIVOLOGIA

"É com votos de profundo pesar e sentidas condolências pela irreparável perda, que comunico o falecimento do meu pai, o Departamento de Arquivologia, Sr. Deparq, como o chamávamos gentilmente. Apesar de ter sido assassinado hoje por volta das 15h dentro da UFES em companhia da minha mãe, o colegiado de arquivologia e de meus irmãos mais novos, o curso de arquivologia, estes nada sofreram, mas saíram gravemente abalados devido a esta inestimável perda do chefe de nossa família e que deixará um enorme vazio na família CCJE, principalmente pelos filhos órfãos que levam o seu sobrenome: arquivologia. Informamos a todos que desejam ir ao sepultamento, que se encaminhem silenciosamente ao lago Ness da UFES e façam sua homenagem através de orações, pois iremos realizar o desejo do Sr. Deparq, que ainda em vida, solicitou que fosse incinerado e suas cinzas jogadas no lago Ness da Universidade, próximo ao seu grande amigo Manoel Verezza. Por conta do ocorrido, a família arquivologia, que mesmo sem pai, ainda deverá lutar para manter esse nome, determinou LUTO de três dias nas dependências das salas de aula do curso"
.

Contra MP 520/2010

Contra MP 520/2010 

domingo, 27 de março de 2011

Manifesto a favor do nome Departamento de Arquivologia UFES

Nesta terça-feira dia 29/03/2011 será feita reunião no Depto de Arquivologia da UFES para propor mudança de nome do Departamento.
Gostaria de saber a opinião dos alunos do curso de arquivologia da UFES o que acham a respeito da mudança de nome do Departamento de Arquivologia?

Segue texto do e-mail que enviei para Elayne e CALArq, reproduzindo...

A pergunta que faço é a seguinte... O nome do Depto mudando continuaremos a ter o curso de arquivologia, voltado realmente para arquivologia ou o curso será transformado em curso ciência da informação?
Pois se o curso for transformado em ciência da informação mudando o currículo do curso, deixaremos de ser arquivistas, e sendo assim não poderemos atuar como arquivistas e participar de concursos público com vaga para arquivista.
Não importa realmente que se troque o nome do Departamento desde que não mude o currículo e nome do curso de arquivologia, apenas não teremos um Departamento com o nome do curso que dá status ao curso e os envolvidos como exemplo alunos e professores.
Pelo que sei todos os alunos que são os diretamente afetados tem direito de participar da reunião para expressar opinião a respeito  da mudança.

Que fique bem claro, não sou contra mudanças, desde que a mudança seja para melhor e traga vantagens para todos, principalmente para nós do Curso de Arquivologia. 
Então não fará diferença se o nome for Departamento de Arquivologia e Ciência da Informação ou Departamento Ciência da Informação e Arquivologia, assim todos ficam satisfeitos e teremos a certeza que o curso de arquivologia não será afetado em seu currículo.

Att,

Ronaldo 

ESTUDO DE CASO I UNIDADE – DIPLOMÁTICA ARQUIVÍSTICA E TIPOLOGIA

ESTUDO DE CASO
I UNIDADE – DIPLOMÁTICA ARQUIVÍSTICA E TIPOLOGIA
José Saramago é um autor português, portanto, o português utilizado para o estudo de caso é o de Portugal.

SARAMAGO, José. Todos os nomes. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.
Por cima da moldura da porta há uma chapa metálica comprida e estreita, revestida de esmalte. Sobre um fundo branco, as letras negras dizem Conservatória Geral de Registro Civil. [...] Não passa um dia sem que entrem papéis novos na Conservatória, dos indivíduos de sexo masculino e de sexo feminino que lá fora vão nascendo, mas o cheiro de papel velho nunca muda, em primeiro lugar porque o destino de todo o papel novo é começar a envelhecer, em segundo lugar, porque, mais habitualmente no papel velho, mas muitas vezes no papel novo, não passa um dia sem que se escrevam causas de falecimento e respectivos locais e datas [relativas às mortes das pessoas].
A disposição dos lugares na sala acata naturalmente as precedências hierárquicas, mas sendo, como se esperaria, harmonioso deste ponto de vista, também o é do ponto de vista geométrico. A distribuição das tarefas pelo conjunto dos funcionários satisfaz uma regra simples, a de que os elementos de cada categoria têm o dever de executar todo o trabalho que lhe seja possível, de modo a que só uma mínima parte tenha de passar à categoria seguinte. A contínua agitação dos oito da frente, que tão depressa se sentam como se levantam, sempre às corridas da mesa para o balcão, do balcão para os ficheiros, dos ficheiros para os arquivos, repetindo sem descanso estas e outras seqüências e combinações perante a indiferença dos superiores, é factor indispensável para a compreensão de como foram possíveis e lamentavelmente fáceis de cometer os abusos, as irregularidades e as falsificações que constituem a matéria central desse relato. 
Os papéis daqueles que já não vivem encontram-se mais ou menos arrumados na parte traseira do edifício, cuja parede de fundo, de tempos a tempos, em conseqüência do aumento imparável do número de defuntos, tem de ser deitada abaixo e novamente levantada uns metros adiante. As dificuldades de acomodação dos vivos, ainda que preocupantes, tendo em conta que está sempre a nascer gente, são muito menos prementes, e têm sido resolvidas, até agora, de modo razoavelmente satisfatório, quer pelo recurso à compreensão mecânica horizontal dos processos individuais colocados nas prateleiras, caso dos arquivos, quer pelo emprego de cartolinas ultrafinas, caso dos ficheiros. Os mortos, isto é, os papéis deles, estão metidos lá para dentro, menos bem acondicionados do que deveria permitir o respeito, por isso dão o trabalho que dão a encontrar quando um parente, um notório ou um agente da justiça vem à Conservatória Geral requerer certificados ou cópias de documentos doutras épocas. A desorganização dessa parte do arquivo é motivada e agravada pelo facto de serem precisamente os falecidos mais antigos os que mais próximos estão da área denominada activa, logo a seguir aos vivos, constituindo, segundo a inteligente definição do chefe da Conservatória Geral, um peso duas vezes morto, dado que é raríssimo preocupar-se com eles.      
Um dia perdeu-se nas labirínticas catacumbas do arquivo dos mortos um investigador. Foi descoberto, quase por milagre, ao cabo de uma semana, faminto, sedento, exausto, delirante, só sobrevivo graças ao desesperado recurso de ingerir enormes quantidades de papéis velhos que, não precisando de ser mastigados porque se desfaziam na boca, não duravam no estomago nem alimentavam. Fez-se vistas grossas aos estragos causados pelo perdido investigador, os quais foram atribuídos oficialmente aos ratos. Baixou-se uma ordem de serviço que determinava, sob pena de multa e suspensão de salário, a obrigatoriedade do uso do fio de Ariadne para quem tive de ir ao arquivo dos mortos.
Quando, por exemplo, o conservador deu a ordem, Sr. José, mude-me aquelas capas, um ouvido atento teria reconhecido na sua voz algo que teria que se poderia classificar como indiferença autoritária, isto é, um poder tão seguro que não só tinha mostrado ignorar a pessoa a quem se dirigia, não a olhando sequer se rebaixaria depois a verificar se a ordem havia sido cumprida.    
[Seu José morava em uma casa dentro do terreno da Conservatória Geral]. Com a proibição de serventia da porta, tinham ficado ainda mais reduzidas as probabilidades de uma intromissão inesperada no seu recato doméstico, quando tivesse deixado em cima da mesa, por casualidade, aquilo que tanto trabalho lhe vinha dando, isto é, a sua importante colecção de notícias acerca de pessoas famosas de seu país.
Imagine agora quem puder o estado de nervos, a excitação com que o Sr. José abriu pela primeira vez a porta proibida. Embora conhecesse bem o território por onde iria mover-se, o Sr. José compreendeu que precisaria chegar logo aos documentos do bispo, primeiro o verbete, depois o processo pessoal.
[Na pressa, levou com ele o verbete de uma mulher desconhecida]. Ao contrário do que desejava, não pôde dormir com a relativa paz do costume. Perseguia no labirinto confuso de sua cabeça sem metafísica o rasto dos motivos que o tinham levado a copiar o verbete da mulher desconhecida, e não conseguia encontrar um só que tivesse podido determinar, conscientemente, a inopinada ação.
 [Decidiu pesquisar a vida da mulher desconhecida. Para falar com as pessoas que a conheceram deveria ter uma credencial que o autorizasse a representar a Conservatória Geral como funcionário responsável para coletar informações sobre a vida da mulher desconhecida]. A falsificação da credencial não lhe levou muito tempo. Falsa credencial, claro está, mas que lhe evitaria, com a irresistível força de um timbre oficial e de um selo branco autênticos, o trabalho de ter de dissipar desconfianças antes de iniciar [a busca pela mulher desconhecida].

[O Sr. José decidiu procurar informações sobre a mulher desconhecida na escola onde havia estudado. Durante um final de semana entrou de maneira sorrateira na escola e quis o acaso da nova busca que, antes de encontrar o gabinete do director, o Sr. José tivesse entrado na secretaria da escola. O mobiliário era o do costume em serviços dessa natureza, havia umas quantas secretárias, um número igual de cadeiras, armários, arquivos, ficheiros. Era disto que pó o Sr. José tinha vindo à procura, fichas, verbetes, registros, averbamentos, anotações, a história da mulher desconhecida na época em que tinha sido menina e adolescente.
O rótulo da gaveta era explícito. Alguns, por ordem alfabética, outras gavetas apresentavam diferentes etiquetas, Alunos da 1ª Classe, Alunos da 2ª Classe e assim por diante. O Sr. José não conseguiu localizar o dossiê escolar da mulher desconhecida. Começou a procurar locais onde poderiam estar os documentos dos ex-alunos da escola. Uma vez tendo encontrado o local, ao cabo de uns minutos e deitado de bruços o Sr. José já se encontrava dentro do recinto. Após algumas buscas, localizou doze verbetes de ex-alunas que poderiam lhe interessar.   
Depois de toda chuva que havia pegado na manhã seguinte o Sr. José estava o febre e com o corpo dolorido. Não foi trabalhar. É gripe, disse o médico. Sentou-se à mesa para escrever a receita dos medicamentos que o Sr. José deveria tomar. Disse que o Sr, José deveria ficar três dias sem trabalhar e lhe deu um atestado médico para oficializar a sua decisão.
O Sr. José descobriu que a mulher desconhecida havia morrido. Então, decidiu ir até ao Cemitério Geral para localizar o seu túmulo. Orientando-se por um mapa da disposição dos túmulos no cemitério o Sr. José se dirigiu para o lugar dos suicidas onde está enterrada a mulher desconhecida. Sabendo o número da sepultara não foi difícil para o Sr. José localizá-la. Ao lado da sepultara da mulher desconhecida, mordiscando uma erva úmida, estava uma ovelha. Um homem idoso vinha ao encontro do Sr. José. O homem parou e olhou para o Sr. José com a atitude inquisitiva de quem quer uma explicação. O Sr. José disse que havia vindo ao cemitério em busca da sepultura de uma pessoa amiga. O homem idoso perguntou: Conseguiu encontrá-la? Obteve como resposta: Sim, é essa que está aí, mesmo ao pé de si. O homem idoso fez com que o Sr. José não contasse a ninguém o segredo que iria lhe contar. Uma vez tendo obtido o compromisso de manter segredo sobre a informação que viria a saber, o homem idoso disse ao Sr. José: a pessoa que está aqui, disse o pastor de ovelhas tocando com a ponta do cajado o montículo de terra, não é aquela que você julga. Quer dizer, perguntou incrédulo o Sr. José, que esse número está enganado. Um número nunca se engana, respondeu o pastor, se levassem de cá para este e o colocassem noutro sítio, mesmo que fosse no fim do mundo seria o número que é. Não percebo, disse o Sr. José. Já vai perceber, respondeu o pastor de ovelhas. Nenhum dos corpos que aqui estão enterrados corresponde aos nomes que se lêem nas placas de mármore. Estão todos torçados. Por quê?  Porque alguém os muda antes de serem trazidas e colocadas as pedra com os nomes. O pastor de ovelhas foi embora e, ao longe se via que outro morto seria enterrado no setor dos suicidas. Depois que todos foram embora. O Sr. José retirou o número que correspondia o túmulo da mulher desconhecida e colocou-o na nova. Depois, o número desta foi ocupar o lugar do outro.

INSTRUÇÕES PARA REALIZAR O ESTUDO DE CASO

a)  Procedimentos gerais

1.  Enviar para o e-mail do grupo o Estudo de Caso.
2.  Reservar duas aulas para os alunos realizarem o Estudo de Caso (inclusive para tirar dúvidas)
3.  As dúvidas sobre o Estudo de Caso, durante sua elaboração, não serão tiradas extra-classe pela professora.
4.  Marcar data para os alunos enviarem para o e-mail luciamcss@terra.com.br o resultado do Estudo de Caso: _____________________
5.  O Estudo de Caso de cada aluno só será corrigido, por e-mail, uma única vez.
6.  Os alunos que não respeitarem o roteiro terão seu trabalho avaliado pela professora segundo o formato ao qual esta teve acesso. Não será dada uma segunda chance ao aluno. 
7.  Os textos utilizados pelos alunos para a realização do Estudo de Caso são:

BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documentos de arquivo. São Paulo: Arquivo do Estado, Imprensa Oficial do Estado, 2002. (Projeto Como Fazer, 8).

DURANTI, Luciana. Registros documentais contemporâneos como provas de ação. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 7, n. 13, 1994. p. 49-64.

RODRIGUES, Ana Célia. Da abordagem clássica da diplomática a moderna tipologia: a trajetória de um referencial metodológico para a identificação de documentos de arquivo.


b)  Perguntas

1.  Segundo sua opinião qual a diferença existente entre a Diplomática tradicional e a Diplomática Arquivística (não aceito definições retiradas dos textos e nem das transparências. Mínimo de seis linhas para a resposta).
 1.   

2.  Informem, a partir do entendimento que tiveram o significado das características dos registros documentais. Comente sobre a relação existente entre as características dos registros documentais e regras para que os mesmos sejam admitidos como prova. (mínimo de doze linhas)

3.  Estabeleça as relações existentes entre Espécie Documental e Tipologia. (não aceito reproduções de informações dos textos consultados e nem das transparências. Mínimo de dez linhas)

4.  A partir da leitura do fragmento retirado do livro Todos os Nomes, responda:

4.1   Em qual(is) ambiente(s) institucionais acontece a narrativa. Marque, no texto (em negrito), os trechos correspondentes a este(s) ambiente(s).

4.2   Individualize em negrito os trechos reveladores do descuido que a instituição tinha com relação aos arquivos sob sua responsabilidade.

4.3   Segundo a opinião de vocês qual o efeito negativo que a atitude dos funcionários da instituição causa na recuperação da informação pelo usuário? Destaque no texto em negrito o parágrafo que melhor traduz a dificuldade dos usuários em recuperarem a informação desejada. 

4.4   Assinale (em negrito) as espécies documentais constantes do texto.


4.5   Assinale, no texto, em negrito as tipologias resultantes dessas espécies documentais acrescentando no próprio texto, logo após cada tipologia identificada (utilizando a cor azul) a área às quais pertencem tais tipologias.

4.6   Assinale, no texto, em negrito os parágrafos nos quais identificaram falsificação de documentos. Justifique, respondendo logo após o item 4.6 a resposta dada pelo grupo.

       
4.7   Assinale no texto, utilizando a cor azul escrevendo ao lado do trecho, em quais momentos as Espécies Documentais identificadas no texto pertencem ao Direito Administrativo ou ao Direito Notarial. Justifique, respondendo logo após o item 4.7 a resposta dada pelo grupo.    

ATENÇÂO: Os alunos deverão destacar, quando este for o objetivo da questão (compreendidas entre 4.1 a 4.7), somente os trechos estritamente vinculados ao conteúdo da pergunta feita.

a)  Avaliação:

1.  O estudo dirigido será avaliado com notas que variam de Zero a Dez.
2.  Os trabalhos enviados para o e-mail da professora fora do prazo terão um ponto a menos.
3.  O prazo de tolerância para o envio de trabalhos fora do prazo é de uma semana. Depois deste prazo os trabalhos enviados pelos alunos para o e-mail da professora não serão mais corrigidos e o aluno ficará com nota Zero nesta avaliação.   

terça-feira, 22 de março de 2011